quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

esporte

“Bater sempre na mesma tecla”. Esta gíria descreve perfeitamente como se parece o futebol pernambucano. São quase sinônimos, a mesmice de ideias sem criatividade daqueles que cercam os clubes do estado chega a irritar os torcedores e os defensores do esporte. A falta de estrutura, investimento e profissionalismo dos times e da federação local são lastimáveis.

Por exemplo, a recente briga das três grandes equipes de Pernambuco pela contração do atleta de qualidade contestável Carlinhos Bala, 30 anos, (contratado pelo Sport até o final da temporada 2011), mostra o quanto os dirigentes estão atrasados em relação ao profissionalismo e a pouca capacidade criadora na busca de novos jogadores. Embora, nenhuma torcida tivesse querendo ver Bala em seu clube de coração todos temiam mais vê-lo no arqui-rival, o que valorizou ainda mais um jogador que pouco fez em toda sua carreira. Não é a toa que ele se proclama o “Rei de Pernambuco”, pois só aqui tem todo esse crédito.
Infelizmente, o futebol não é gerido por entendedores no assunto. Os cartolas são somente torcedores melhores remunerados querendo impor suas ideologias na instituição que eles torcem, não são empresários, empreendedores ou gestores como muitos são em suas vidas particulares.
Por isso os cenários parecem sempre se repetir não só na falta de planejamento das contratações, mas como na política interna, também. O Sport Club do Recife é uma clara demonstração de como o controle da agremiação parece ser algo desejado por todos. Adora um drama, misturado com um tempero de ódio, raiva e magoa. Nunca se viu na história de um clube de futebol tantas brigas pelo poder como no rubro-negro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário